APRESENTAÇÂO

APRESENTAÇÃO

A Antártica é o continente das incógnitas. Seu primeiro nome, curiosamente, era Terra Australis Incognita. Desde os antigos gregos, que conheciam Artikus (1), o continente polar (2) atrai a imaginação dos sonhadores e dos viajantes, a exploração científica e a presença das nações (3) que aderiram ao excepcional Tratado da Antártica, que tornou-se o primeiro e, até agora, único instrumento jurídico internacional respeitado e cumprido. A notícia boa é que nosso “paraíso de gelo” está protegido contra interesses equivocados até 2048.

Se o primeiro século da História da Antártica (1819-1931) foi marcado pela cobiça, matança e brigas por dinheiro, desejamos unicamente que a paz do presente seja mantida para todo o sempre.

Ou seja, eis uma das principais funções da Exposição Antártica do Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasilia: estimular a Educação e a Cidadania no escopo antártico. Apresentar a Antártica ao visitante por meio da arte e da fotografia (4), a partir das viagens de fotógrafos (5) e artistas de toda as estirpes e nacionalidades. O mote, o lema, o mantra é… e sempre será: Encantar corações e espíritos livres, estimular a vocação científica e artística, e, fundamentalmente, desenvolver em cada um os valores antárticos.

Todos os fotógrafos convidados a participar da abertura da Exposição Antártica aceitaram prontamente. Tenho a honra de apresentá-los às presenças ilustres dos fotógrafos Gabriel Marx, Gabriela Rufener, Gonzalo Arriagada, Igor Bely, Ivone Lopes, Marcos Amend, Marina Klink e Weimer Carvalho.

Esta exposição virtual é resultado de um empreendimento de divulgação científica do Laboratório Ábaco da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e tem o objetivo de estimular a abordagem dessa temática em sala de aula e de fazê-la chegar ao público em geral. Os diferentes links que a compõem disponibilizam conteúdos que subsidiam o trabalho pedagógico sobre a Antártica, sua geografia, sua fauna e sua flora, bem como sobre aspectos geopolíticos e de conservação. Um link conduz o usuário ao portal do Programa Antártico Brasileiro, dispositivo oficial de nosso governo que demarca a presença do Brasil no continente gelado.

João Paulo Barbosa

(1) Do latim Urso, referência a luminosa estrela que orienta viagens pelo hemisfério norte (2) Pois só existe um, sabido que na região do Pólo Norte existem apenas água e gelo (3) Infelizmente, em alguns casos, com as forças armadas de países sulamericanos, principalmente, como forma de “marcar presença” (4) Afinal, atualmente, a Fotografia é a arte mais difundida e compartilhada (5) Sejam profissionais ou aficcionados

 

Curador

João Paulo Barbosa

João Paulo Barbosa é Historiador e fotógrafo profissional da “paisagem humana e natural”, viaja o mundo para realizar projetos. Produziu livros, reportagens e exposições em 15 países. Recebeu prêmios da National Geographic (Alemanha) e do Banff Centre (Canadá). Entre 2011 e 2012, representou o Brasil no Fórum de Comunicação Cultural do G20, na Coreia, fez a curadoria das exposições Parques Nacionais Brasileiros e Espécies Ameaçadas de Extinção (ambas com itinerância pelo Brasil e apresentação do Ministério do Meio Ambiente), e a coordenação geral do projeto Parque Nacional de Brasília 50 anos, que resultou em livro/exposição/vídeo/música, apresentado no Museu Nacional de Brasília. Seu trabalho sobre a Amazônia é exibido permanentemente pelo Museu Nacional do Índio Americano, nos EUA, desde 2004. Esteve na Antártica por meio do Programa Antártico Brasileiro, do Instituto Antártico Chileno e em viagens de veleiros. Em 2014, foi delegado da 37a Reunião do Tratado Antártico e lançou o livro A incrível viagem do Tio Max na Antártica. Em 2015, ministrou a Aula Magna do 2º semestre na Universidade de Brasília. Atualmente, atua o projeto Pelos Caminhos de Darwin, na curadoria da exposição Antártica do Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília e na Ashram Photo - Escritório de fotografia e projetos autorais.

 

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